14 de mai. de 2011

Historiador da Arte


    O que é Historiador da Arte?    

Para se falar sobre o trabalho do historiador da arte é necessário, a priori, definir o que é História da Arte.
Segundo o texto de Giulio Carlo, a História da Arte “visa explicar historicamente toda a fenomenologia da arte”, indo além do simples reagrupamento de fatos artísticos dentro de certa ordem.
Assim, a História da Arte tem como objetivo estudar a arte não como reflexo, mas como um agente da história. Esta premissa é revalidada quando discutimos juízo crítico e valor artístico de uma obra de arte. 
Em nossa contemporaneidade, uma obra de arte é considerada como tal quando tem importância na História da Arte e contribuiu para a formação e desenvolvimento de uma cultura artística. O juízo que reconhece a qualidade artística de uma obra, automaticamente deve reconhecer também sua historicidade.
Em suma, a História da Arte busca, no estudo da produção artística, encontrar as relações entre a produção artística e as condições materiais e espirituais de seu tempo.
Nesse sentido, antes do valor específico de obras já consagradas, a História da Arte responsabiliza-se em identificar as características plásticas das mesmas, seus usos sociais, o tipo de consideração e valor que os homens do seu tempo nutriam por elas.
Tal catalogação e organização de obras, (seu tempo e seus valores de juízo e artísticos) exige a intervenção da interpretação e da avaliação, estreitando os laços entre História da Arte e Crítica da Arte.
Neste cenário, surge o trabalho do historiador da arte, que é decompor a obra de arte nas suas muitas componentes culturais, analisando-a como um conjunto de relações e de fatores interatuantes.
O historiador da arte trabalha com fontes, que são os documentos que comprovam ou justificam as suas afirmações. Esses documentos, por serem ricamente diversificados, são distribuídos em categorias:
1 - Os objetos em si (pinturas, esculturas, arquiteturas, etc); 
2 - Documentos do processo de criação (desenhos, esboços, rascunhos e anotações); 
3 - Testemunhos contábeis e administrativos (inventários, contratos de trabalho, compra e venda, encomendas, etc); 
4 - Relatos críticos (textos escritos a respeito da obra, artista ou período correspondente).
Como as fontes são à base do trabalho do historiador da arte e um dos itens que conferem o caráter de validade e cientificidade aos seus textos, dentro do possível, o trabalho do historiador deve processar-se sobre os originais, pois nenhum juízo decisivo pode ser feito a partir de reproduções, por melhores e mais perfeitas que sejam.
O objetivo do trabalho do historiador da arte é explicar a obra de arte como um sistema de relações indiretas e em longo prazo (na maioria das vezes). 
Os confrontos provenientes deste estudo do historiador de arte é que revelam os percursos por vezes complicados do artista/obra.

Bibliografia:
ARGAN, Giulio Carlo. Preâmbulo ao estudo da história da arte. In: & FAGIOLO, Maurizio. Guia da história da arte. trad. M.F.G. de Azevedo. Lisboa: Estampa, 1992.
DIAS, Lincoln Guimarães. Teoria da Linguagem Visual. Vitória, ES: Universidade Federal do Espírito Santo, Núcleo de Educação Aberta e a Distância, 2011.


13 de mai. de 2011

38 "aninhos" (rss)

Esta semana tive um dia (e uma noite) de festa!!!!!!!! 
Meu níver:
 38 aninhos, com cara de 30! (rss) 
e aproveitamento de 100%! 
Um balanço final? 
Tô no lucro: 
família linda, amigos especiais, 
trabalho que amo e Deus presente na minha vida! 
É mais que motivo pra comemorar!!!!!!! 
Obrigada Senhor!
...

E os amigos, claro, vieram!!!
Amei a festa!!!